Poesia no Reino da Medicina

A Medicina, se quiser trabalhar com pessoas inteiras em vez de com partes de corpos, precisa de ir além do modelo máquina e dos reducionismos que, profundamente inapropriados e desactualizados, tendem a subsistir na ciência de curar. Ou arte de curar, para ser profunda e para que algo mais do que a mera funcionalidade possa resultar das intervenções. A pessoa com uma doença é um ser de sensibilidade e essa sensibilidade e capacidade para abarcar a multiplicidade dos significados envolvidos deve ser estimulada também nos que escolhem a Medicina como área profissional. A poesia, pelo tipo de percepção que integra, alimenta essa sensibilidade e delicadeza naqueles que são considerados os agentes oficiais do tratamente e da cura, os médicos. Como escreveu Natália Correia, "Ó Subalimentados do Sonho, a Poesia é para comer!"

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